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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Rita Skeeter lê crepúsculo!

Olá, ávidos leitores!
Nesta semana, fui bombardeada no twitter pelas fãzinhas purpurinadas (Twilighters), que saíram diretamente de suas sarjetas para tirar satisfações por eu estar criticando o que seria a pior contribuição literária que já se viu.  Se você pensou em Crepúsculo, você acertou em cheio!
Por um momento, elas quase conseguiram me convencer de que eu estava equivocada e que a  Stephenie Meyer não era tão grotesca quanto eu pensei, então decidi por bem que eu deveria analisar o primeiro capítulo  desta obra prima para que não restassem mais dúvidas.
Preparados ou não… Vamos lá!

“Minha mãe me levou ao aeroporto com as janelas abaixadas. Estava fazendo 24°C em Phoenix, o céu estava um azul perfeito e sem nuvens. [...] Na Península Olímpica, no noroeste do estado de Washington, nos Estados Unidos, existe uma cidadezinha chamada Forks que está quase que constantemente coberta por nuvens. Nessa cidade desimportante chove mais do que em qualquer outro lugar do país.”
É assim que começa o primeiro capítulo, nossa querida Bella falando somente do tempo. E não é que conversa de elevador virou um Best-Seller?
“Eu detestava Forks. Eu amava Phoenix. Amava o sol e o calor escaldante.” – Amava o sol escaldante? Deve ser por isso que é mais branca que o traseiro de Edward, não?!
“Minha mãe parece-se comigo, exceto pelo cabelo curto e pelo rosto risonho.” – Ótimo citar isso, Stephenie Meyer, porque aliás, até agora não temos nenhuma descrição da mãe, nem tampouco de Bella, exceto que ela é um projeto zumbi de Mulher do Tempo.
“Quando o avião pousou em Port Angeles, estava chovendo. Já tinha me despedido do sol.” – Será que o tempo é tudo o que essa anta tem na cabeça? Seu cérebro (se existir um) resume-se a Glitter, chuva e sol.
(todos esses comentários sobre o tempo foram em somente uma página. Pois é.)
“— Achei um bom carro para você, bem barato. — ele anunciou quando já estávamos no carro.
— Que tipo de carro? — achei suspeito a maneira como ele disse “carro bom para você”, ao invés de só “carro bom”.” – Querida Stephenie Meyer, não dava para repetir um pouco mais a palavra “carro”? Por Merlim, parece que essa pseudo-escritora nunca teve aulas de redação.
“Trocamos mais alguns comentários sobre o tempo, que estava molhado, e era isso em termos de conversa.” – Sério? Conversaram sobre o tempo? Porque isso não me surpreende?
Depois disso Bella só comenta sobre a casa do pai e sobre seu quarto, a maldita é muito detalhista, então a descrição desnecessária do quarto dela toma mais de uma página.
“Havia somente um pequeno banheiro no andar de cima, o qual teria que dividir com Charlie. Tentava não pensar muito nisso.” – Tem nojo de dividir o banheiro com o próprio pai e não tem nojo de namorar um defunto?
“Talvez houvesse um problema no meu cérebro. Mas o motivo não importava. O que importava era o resultado. E amanhã seria só começo.” Que nada! Ele só deve ser oco, um pouco mais lerdo que o normal ou simplesmente…. nem existir.
Bella então foi para a escola, teve algumas aulas, fez amiguinhos que nem se quer lembra o nome e virou a mais nova aberração da escola. Chegou a hora do intervalo e ela está numa mesa com os novos amiguinhos, até que ela vê os Cullen e pergunta para sua amiga quem são.
“— Aqueles são Edward e Emmett Cullen e Rosalie e Jasper Hale.” – Parece que alguém esqueceu de explicar a Stephenie Meyer o que é VÍRGULA. Onde já se viu fazer enumeração com “e” entre todos os nomes? Creio que algumas boas aulas de gramática viriam a calhar para nossa querida Steph,  não acham?
“Olhei meio de lado para o garoto lindo, que agora olhava para a bandeja dele, picando um pãozinho com dedos pálidos e longos. Seus lábios se moviam rapidamente, seus lábios perfeitos mal se abrindo.” –Vampiros estão mortos, ou seja, não fazem digestão. Então por que diabos estão comendo? E mais uma vez, “lábios, lábios, lábios”…. Porr•, você é gaga, Stephenie Meyer?
Depois disso Bella só fica refletindo sobre os nomes dos Cullen, o tempo, a comida da lanchonete, o tempo, a beleza de Edward, o tempo, o tempo, a origem deles e… o tempo.
Bella se sentiu aliviada por eles também serem de fora da cidade. “Alívio porque eu não era a única novata aqui, e certamente não a mais interessante.” — Interessante? Com esse rosto que nem mudar a expressão facial é capaz, você é certamente muito interessante. Mais interessante do que uma folha em branco, certamente.
Bella passou o resto do intervalo achando que Edward sorria para ela, enquanto ele olhava para outro lado. A anta mordia os lábios para “esconder um sorriso” enquanto ele a ignorava. Ah, o amor. Bella foi com sua amiguinha para a aula de Biologia, onde se trabalha em dupla…
“Quando entramos na sala de aula, Angela foi sentar-se numa mesa de laboratório, com tampa preta, exatamente como as que eu estava acostumada. Ela já tinha um par. Na verdade, todas as mesas estavam ocupadas, com a exceção de uma. Ao lado da fileira do meio, reconheci Edward Cullen por seu cabelo peculiar, (PECULIAR? Aquilo é um capacete! A NASA ligou reclamando que fez um buraco na camada de ozônio com tanto spray para cabelo.) sentado ao lado da única cadeira vazia.” — AAAAhhhh, o destino! Sim, o destino colocou a única cadeira vazia bem ao lado da fadinha. Não, não foi. Foi a retardada da autora que não conseguiu pensar em um jeito mais óbvio e previsível deles se conhecerem.
“Enquanto fui até o professor para me apresentar e pedir para que ele assinasse meu papel, secretamente observava Edward. No momento em que passei, ele ficou rígido de repente.” — Querida Bella, ele está MORTO. Se por acaso você observar que ele ficou “rígido”, não é porque ele está animadinho em te ver. É por que, mais uma vez… ele está morto. Vou te matar para ver se você dança que nem a loira do Tchan ou fica durinha também.
“Olhei para longe rapidamente, chocada, ficando vermelha novamente. Tropecei num livro e precisei me segurar em uma mesa. A menina sentada ali riu.” — Ela tropeçou num livro. Num livro. Preciso comentar?
Bella foi para o seu lugar ao lado de Edward, que se manteve o mais longe possível de Bella, que passou a aula inteira pensando nele. Romântico. Principalmente porque ela o conhecia não fazia nem 15 minutos. Quando o sinal tocou, Edward saiu da sala antes de todos, ignorando Bella. (mais uma vez – bem feito)
“Fiquei congelada no lugar, olhando para ele. Ele era muito mau.” – Não trocar palavras com alguém que você não conhece é realmente crueldade!
Bella assistiu a mais uma aula e finalmente pôde ir embora. E é assim que termina o primeiro capítulo. “Peguei meu caminho de volta para a casa do Charlie, lutando para não chorar durante todo o caminho.” —Stephenie Meyer tem que parar de repetir tanto as palavras. Ou ela é gaga, ou esquizofrênica, ou uma péssima escritora. Ou quem sabe as três? Tirem suas próprias conclusões!
Fazendo um balanço de tudo, cheguei a conclusão de que qualquer lixo agora pode ser considerado um Best-Seller, mas falando francamente, eu bem que gostaria de ganhar livros da “saga” Crepúsculo. Até por que ultimamente o papel higiênico está custando cada vez mais caro…
Até a próxima, ávidos leitores!

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